
A democracia nascida com o 25 de Abril está hum sobressalto sem paralelo. Assistimos ao crescimento das forças de extrema-direita e populistas, tanto no Parlamento como na sociedade e o Governo prepara uma contrarreforma laboral profundamente lesiva dos direitos dos trabalhadores. Neste contexto, torna-se urgente e inadiável que os trabalhadores e o movimento sindical, fazendo jus à sua história, se unam para a resistência e defesa dos interesses de quem trabalha. Mais do que nunca, neste contexto, só as centrais sindicais CGTP e UGT, com os seus sindicatos e congregando os restantes, podem ter capacidade de resposta e de defesa dos trabalhadores. A CGTP-IN já assumiu uma posição de total oposição e a UGT já declarou o seu rotundo não às propostas do governo. Assim, é fundamental construir a unidade na ação, ultrapassando divergências, para conquistar o futuro! É preciso encontrar compromissos de ação convergente, no respeito pela autonomia de cada organização, e a coordenação estratégica entre as centrais, face aos desafios que já se apresentam. É este o apelo que fazemos às duas centrais sindicais para que, em nome da defesa dos direitos laborais e da dignidade do trabalho, iniciem um processo de entendimento que permita uma resposta eficaz à contrarreforma laboral.
Primeiros subscritores
António Brandão Guedes - Sindicalista do setor Função Pública, dirigente da Base - FUT Augusta de Sousa - Sindicalista, ex-Bastonária da Ordem dos Enfermeiros e ex-dirigente JOC. Avelino Pinto – Animador social dos Amigos de Aprender, Professor jubilado de psicologia social Constantino Alves - Padre e ex-dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Deolinda Machado - Sindicalista, ex-Executiva da CGTP-IN, Coordenadora Diocesana da LOC / MTC, Lisboa Guadalupe Simões - Sindicalista, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e do Conselho Nacional da CGTP-IN